A visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin e as Garras Estatais

A visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin e as Garras Estatais
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Erik Voorhees, uma das figuras mais antigas e influentes do universo das criptomoedas, oferece uma perspectiva única sobre a evolução do dinheiro, o papel do Estado e a convergência de tecnologias como o Bitcoin e a Inteligência Artificial (IA). Sua jornada, que começou em meio à crise financeira de 2008, moldou a visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin, levando-o, eventualmente, a se tornar um dos primeiros empreendedores do setor.

Em uma conversa aprofundada, Voorhees compartilha suas reflexões sobre por que o Bitcoin é a solução para as falhas do dinheiro controlado pelo governo. Além disso, ele revela sua visão sobre o futuro do Ethereum como a plataforma dominante de contratos inteligentes e sua mais recente incursão no mundo da IA. Sua tese central, no entanto, permanece inabalada: a separação entre dinheiro e Estado é o objetivo final.

Este artigo explora os principais insights de Erik Voorhees, desde suas primeiras experiências durante o colapso financeiro até sua visão sobre o inevitável colapso do mercado de títulos soberanos. Mergulhamos em sua filosofia sobre descentralização e por que, apesar de tudo, ele acredita que as criptomoedas foram, talvez, construídas para as máquinas, uma parte fundamental da visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

O Despertar Financeiro e a Visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,

A jornada de Erik Voorhees no mundo do dinheiro começou de forma dramática em Dubai, durante a crise financeira de 2008. Ele testemunhou em primeira mão a transição da “mentalidade de bolha” para a “calamidade”, o que o levou a questionar as fundações do sistema financeiro. Através dos ensinamentos de figuras como Peter Schiff, ele, enfim, chegou a uma conclusão fundamental.

“Quando um governo controla o próprio dinheiro, qualquer mercado construído sobre ele será, na melhor das hipóteses, pervertido”, afirma Voorhees. Essa percepção o transformou em um defensor do ouro, mas ele rapidamente identificou sua falha. Afinal, o ouro, por sua natureza física, é vulnerável à captura pelo Estado. Foi essa busca por uma solução que o levou ao Bitcoin em 2011.

Após o ceticismo inicial, ele percebeu que estava diante da “tecnologia financeira mais poderosa” que já havia encontrado. Tratava-se, em essência, de uma forma de dinheiro de mercado, com oferta escassa e livre das restrições do ouro. Esta foi a gênese da visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

Bitcoin vs. Ouro: Rumo a um Novo Padrão Monetário

Voorhees não acredita que o Bitcoin “substituirá” o ouro, mas prevê que ele assumirá o papel de “ativo monetário dominante na Terra”. Ele vê a era das moedas fiduciárias como uma breve “experimentação” entre o padrão-ouro e o iminente padrão Bitcoin. O catalisador para essa transição, segundo ele, não será um evento feliz.

Ele prevê um colapso do mercado de títulos soberanos, impulsionado pelos níveis “completamente absurdos” de dívida governamental. “É um esquema de pirâmide que vai desmoronar”, diz ele. Com base nisso, Voorhees estima que essa transição pode acontecer nos próximos 5 a 15 anos, um prazo surpreendentemente curto.

Esse colapso será “absolutamente aterrorizante”, o evento definidor de nossas vidas. A grande questão, para Voorhees, não é se isso vai acontecer, mas quão rapidamente a sociedade se recuperará. Ele espera que ela escolha as ferramentas certas, como o Bitcoin, para reconstruir um sistema mais sólido, em vez de recorrer novamente às mesmas intervenções governamentais.

A Separação entre Dinheiro e Estado na Visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,

Para Erik Voorhees, “a separação entre dinheiro e Estado é o objetivo final de todo este experimento”. O propósito do Bitcoin, segundo ele, é arrancar o controle do dinheiro das garras do poder central. A genialidade do ativo reside, principalmente, em sua capacidade de se infiltrar organicamente na sociedade, sem precisar da aprovação do establishment.

Ele traça um paralelo com a separação entre Igreja e Estado, um princípio que a maioria hoje considera um avanço. “A maioria das pessoas entende que quando os governos estavam no comando das religiões, essa era uma influência muito corruptora”, explica. “E, no entanto, por alguma razão, elas pensam que o governo deveria estar envolvido em todas as outras instituições importantes”, sendo o dinheiro a mais importante de todas.

Deixar algo tão fundamental quanto o dinheiro nas mãos de uma entidade central é, em sua visão, o caminho errado para construir uma boa sociedade. O Bitcoin, portanto, é a alternativa que permite essa separação crucial, um pilar da visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

O Paradoxo da Adoção Governamental e o Lobby em Washington

Voorhees expressa um sentimento conflitante sobre a crescente adoção de Bitcoin por governos. Por um lado, a compra de Bitcoin por tesouros nacionais é “boa para as malas de todo mundo”, pois impulsionaria o preço. No entanto, filosoficamente, ele se opõe.

“Eu não quero que as piores organizações da Terra, os governos, tenham este ativo puro e importante”, afirma. Ele descreve a cena de líderes da indústria cripto jantando com políticos como “nojenta”. A visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,, portanto, é purista em sua essência.

Apesar de seu desgosto, ele reconhece que essa fase de integração pode ser um “mal necessário”. Se o engajamento com os políticos visa aumentar a liberdade, pode ser positivo. O “pecado”, segundo ele, ocorre quando se tenta usar o governo para restringir a liberdade, como no caso de El Salvador, que obrigou comerciantes a aceitar Bitcoin.

A Tese de Erik Voorhees sobre a Supremacia do Ethereum e da Base

Questionado sobre o debate em torno do Ethereum, Voorhees é categórico: “ETH ainda é o rei. Não vejo ele sendo destronado”. Ele argumenta que, embora o Ethereum tenha enfrentado desafios de escalabilidade, a métrica mais importante é o efeito de rede, que ele considera “quase inatacável”, assim como o do Bitcoin.

Ele aponta para dados como a concentração de desenvolvedores e os volumes de stablecoins, que sempre foram predominantemente no Ethereum. Embora a experiência do usuário com as soluções de camada 2 (L2s) “seja ruim”, ele tem uma suspeita: “a Base (da Coinbase) vai acabar se tornando a L2 predominante sobre a L1 predominante do ETH”. Essa “vertical”, de acordo com ele, será “muito poderosa”.

Venice AI: A Incursão de Erik Voorhees na Inteligência Artificial Privada

A mais recente empreitada de Voorhees, a Venice AI, o levou para fora do mundo cripto, mas com a mesma filosofia. Ele percebeu que os construtores de produtos de IA não compartilhavam os princípios de descentralização e privacidade caros à comunidade cripto. Consequentemente, ele decidiu agir.

“Fiquei muito preocupado com um mundo onde todas as empresas de IA estivessem sendo construídas sem esses princípios”, explica. Por isso, ele queria construir uma alternativa ao ChatGPT que fosse privada e sem censura. “A separação entre mente e Estado é importante pela mesma razão que a separação entre dinheiro e Estado”, afirma, conectando sua nova jornada à visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

A Convergência entre IA e Cripto na Perspectiva de Erik Voorhees

Uma das realizações mais interessantes de Voorhees ao mergulhar na IA foi uma nova perspectiva sobre as criptomoedas. A indústria cripto sempre lutou com a questão da experiência do usuário (UX). No entanto, a IA pode mudar tudo.

“Ao começar a entrar na IA, percebi que talvez as criptomoedas tenham sido, na verdade, construídas para as máquinas, e nós nem sabíamos”, reflete ele. A IA pode lidar facilmente com chaves privadas e toda a complexidade técnica do blockchain. “É um dinheiro construído para computadores”, conclui ele.

Essa convergência entre IA e tokenização é, para ele, inevitável. Em um futuro não muito distante, teremos um mundo onde a IA gerencia muitas facetas da sociedade. “Isso significa, inevitavelmente, que os sistemas de IA acabarão controlando ativos financeiros em blockchains”, um desdobramento fascinante da visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

Conclusão: A Jornada de Princípios por Trás da Visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,

A jornada de Erik Voorhees é, em muitos aspectos, um microcosmo da própria história das criptomoedas: uma mistura de idealismo, inovação e batalhas regulatórias. Olhando para trás, seu conselho para seu eu mais jovem seria simples, mas profundo: “segure cada Bitcoin que você puder”.

Ele revela o custo brutal de suas primeiras batalhas com a SEC. Uma conta de advogado de 100.000 dólares, quando o Bitcoin valia 2 dólares, custou-lhe 50.000 BTC — uma fortuna que hoje valeria bilhões. “É difícil não ficar extremamente irritado”, desabafa. No entanto, ele encontra consolo no fato de que, apesar das perdas, sua visão se tornou realidade.

Seu trabalho hoje, tanto em cripto quanto em IA, continua impulsionado pelos mesmos princípios: a descentralização do poder como o antídoto para a corrupção. Seja separando o dinheiro do Estado ou a mente do Estado, a missão de Erik Voorhees permanece a mesma: construir as ferramentas para um futuro mais livre, consolidando, assim, a visão de Erik Voorhees sobre Bitcoin,.

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